História

D. Pedro I e a Imperatriz Maria Leopoldina – Wikimedia Commons

O DESASTROSO CASAMENTO ENTRE DOM PEDRO I E LEOPOLDINA

Inúmeras traições
Dom Pedro ficou conhecido como um verdadeiro colecionador de amantes, sendo a Marquesa de Santos a mais notável delas. Diz-se, inclusive, que a péssima da saúde da esposa do imperador, Maria Leopoldina, ao final de sua vida se deu quase inteiramente pelo desgosto que era viver casada com um homem infiel.

Ao todo, Pedro chegou a ter cinco amantes confirmadas — uma vez que inúmeros outros casos de sua vida nunca nem foram registrados. Sua primeira amante foi uma dançarina francesa, chamada Noémi Thierry, com quem teve um filho que morreu enquanto ele era noivo de Leopoldina. O filho de Dom João VI também teria se relacionado com a irmã da francesa.

Além do ciúme, outro fator que teria a motivado uma possível briga entre as irmãs foi o fato de que o monarca teria engravidado a baronesa um pouco antes de Domitila descobrir que carregava em seu ventre um progenitor de Demonão.

Marquesa de Santos, a verdadeira mãe de Isabel / Crédito: Wikimedia Commons

Duas irmãs de uma só vez
Embora muitos não saibam, Dom Pedro I se relacionou com duas irmãs ao mesmo tempo. Enquanto a imperatriz vivia momentos de tristeza, Dom Pedro passou a ter encontros não só com a Marquesa de Santos, mas também com sua irmã, Maria Benedita de Canto e Melo, a baronesa de Sorocaba.

Além do ciúme, outro fator que teria a motivado uma possível briga entre as irmãs foi o fato de que o monarca teria engravidado a baronesa um pouco antes de Domitila descobrir que carregava em seu ventre um progenitor de Demonão.

Gritos eternos
O comportamento de Dom Pedro para com sua primeira esposa era repudiável em diferentes e diversos sentidos. Além de todo o mal que ele já causava a mulher pelo seu comportamento rotineiro, ele diversas vezes era completamente agressivo com a imperatriz, que vivia solitária.

Em uma carta rara, a imperatriz desabafou sobre a situação do país durante o Dia do Fico. “Meu esposo declarou que ficará aqui; embora pensemos diferentemente em alguns aspectos, é melhor que me cale e observe silenciosamente”, escreveu enganosamente ao pai. No entanto, como sabemos através de registros históricos, ela não ficou calada. E agiu como uma estrategista política.

A morte prematura dos filhos
Miguel, o primeiro filho homem do casal, faleceu durante o nascimento. Mas não foi o único que teve um trágico fim. João Carlos, terceiro filho do casal, faleceu com menos de um ano de idade, tendo o mesmo destino do irmão.

Já Paula de Bragança, quinta filha de Pedro e Leopoldina, acabou falecendo aos nove anos, depois de ter uma curta vida de muitas de dores constantes na região abdominal, complicações no metabolismo e dificuldades na locomoção.

Boatos
Ainda pensando no óbito dos filhos, existe um boato que chama atenção daqueles que procuram saber mais sobre a história do casal.

Enquanto estava num compromisso público, Leopoldina teve uma alta febre a passou a convulsionar, resultando no aborto do filho que esperava. No mesmo dia, muito perto de finalmente chegar aos 30 anos, ela faleceu. Logo foi especulado que a imperatriz havia sido jogada escada abaixo pelo próprio marido.

No entanto, uma exumação feita nos restos de Dom Pedro, Leopoldina e Dona Amélia (segunda esposa de Pedro) não revelaram nenhuma fratura no fêmur da primeira esposa do imperador, o que nega a fofoca.

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