Igreja

Igreja da Candelária

HISTÓRIA DA IGREJA DA CANDELÁRIA
Um fato curioso marcou a decisão da construção da Igreja da Candelária: conta-se que sua origem seria uma promessa feita por Antonio Martins da Palma e sua esposa Leonor Gonçalves, ainda no século 17. Em meio a uma viagem de navio para o Rio de Janeiro, o casal se viu diante de uma forte tempestade que quase devastou a embarcação. Devotos de Nossa Senhora da Candelária, prometeram que erguiriam uma igreja em seu louvor, caso chegassem sãos e salvos a seu destino.

Tendo sobrevivido à tempestade, cumpriram sua promessa construindo uma pequena capela na Praça Pio XI, inaugurada em 18 de agosto de 1634, e que seria a origem da imponente Candelária. Em 1775, devido à má conservação da igrejinha, decidiu-se pela construção de um novo templo, que seria finalizado apenas em 10 de julho de 1898.

A Igreja da Candelária tem planta em cruz latina, com a nave central sendo a parte inferior da haste, enquanto a capela-mor corresponde à parte superior e as capelas fundas (com altares do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora das Dores), aos braços. A igreja tem ainda revestimento interior em mármore, fachada em cantaria e portas trabalhadas em bronze pelo escultor português Antonio Teixeira Lopes, em 1901. A fachada vertical é herança da arquitetura gótica, ao mesmo tempo em que apresenta traços neoclássicos, nos adornos e no frontão triangular ornamentado. Nas duas torres, estão instalados relógios, sendo que um indica as horas e o outro, os dias do mês, da semana e também as fases da lua.

Interior da Igreja

No teto da nave há seis painéis de Zeferino da Costa, que contam a história da igreja, considerada uma das mais belas do Rio. O mesmo artista é responsável pelos painéis que adornam a parte de cima da cúpula da Igreja, representando personagens do Antigo Testamento, a Virgem Maria e as Sete Virtudes. A Candelária abriga também um museu sacro, um arquivo com documentos datados dos séculos 18 e 19 e uma biblioteca, inaugurada em 2001.

Cupula da Igreja

As pinturas murais no interior são consideradas a obra prima de João Zeferino da Costa, pintor e professor da Academia Imperial de Belas Artes. João contou com a ajuda de pintores como Henrique Bernardelli, Oscar Pereira da Silva e o italiano Giambattista Castagneto. O trabalho desses artistas durou anos, alcançando um aclamado êxito.

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