Hotel

Visitar a região do Vale do Café, no Rio de Janeiro, oferece ao viajante descanso de qualidadeCredit…Foto: Caroline Tonaco

HOTEL DO CAFÉ
Visitar a região do Vale do Café, no Rio de Janeiro, oferece ao viajante descanso de qualidade e a possibilidade de fazer uma viagem pelo período áureo dessa região. Imprescindível para isso, porém, é hospedar-se no Hotel do Café. A propriedade abre as suas portas ao turista, que passa a ter acesso a esse importante trecho da história brasileira, podendo, ao mesmo tempo, experimentar o estilo de vida luxuoso dos barões do café. Da arquitetura à gastronomia, passando pela decoração, repleta de relíquias de época, o Hotel do Café é a sugestão da Travel3 para quem pratica a arte do viajar.

O Hotel do Café está localizado no município de Rio das Flores (RJ), que faz parte do conhecido Vale do Café. São 340 km a partir de Belo Horizonte (MG) e 195 km do Rio Janeiro (RJ). O acesso é fácil, incluindo o pequeno trecho de estrada de terra. O hotel está ambientado nas instalações da Fazenda Guaritá. Fundada em 1875, a propriedade passou por restaurações que lhe devolveram todo o brilho e a suntuosidade da época.

Com um acervo digno de um museu, o hóspede transita por entre obras de arte e móveis de época + pratarias + lustres + louças + cristais que, em sua maioria, foram arrematados pelos proprietários em leilões no Brasil e no exterior. Uma das peças que mais chama a atenção é a grande Bandeira do Brasil Imperial, com quase 200 anos, que ricamente emoldurada enfeita uma das paredes do restaurante.

Outro tesouro de época é a locomotiva inglesa, a vapor, catalogada em livros especializados como uma das únicas ainda em funcionamento em todo o mundo. Ela está sempre pronta para receber os hóspedes do Hotel do Café levando-os num tour pela propriedade.

São apenas 20 suítes, cada uma com personalidade própria
O Hotel do Café tem apenas 20 suítes. Amplas e bem ventiladas, cada uma tem personalidade própria, identificada pela figura histórica que lhe cedeu o nome: Dom Pedro I, Dom Pedro II, Princesa Leopoldina, Marquesa de Santos, Barão de Vassouras, e por aí vai. O enxoval está à altura. Os lençóis são de algodão egípcio, 600 fios, bordados com as iniciais da propriedade. As salas de banho seguem o mesmo conceito e oferecem amenities da grife italiana Acqua de Parma. A ducha é forte, volumosa, com água bem quente, vinda diretamente de uma nascente da fazenda.

Destilaria onde o hotel produz sua própria aguardente (Foto: Caroline Tonaco)

Refúgio elegante para casais e famílias em busca de sossego e privacidade
Com uma diversidade de ambientes amplos, arejados e bem iluminados, o Hotel do Café é perfeito tanto para casais em busca de sossego e privacidade quanto famílias que buscam um refúgio para passar mais tempo juntas, usufruindo da hospitalidade e da natureza ao redor. E já que estamos falando de convivência, vamos a ela.

Anexo principal (Foto: Caroline Tonaco)

No anexo principal da propriedade está o Piano Bar, o Salão de Jogos, o restaurante e um lounge especialíssimo, réplica de uma estação ferroviária, onde a locomotiva do hotel desembarca os hóspedes. O hotel conta com uma destilaria própria, onde produz a sua própria aguardente, a Cachaça do Catito, envelhecida por 18 anos em barris de carvalho, uma grata surpresa para os apreciadores. O bar da destilaria se estende por um pátio que dá vistas para a quadra de tênis.

Faça um tour para conhecer a história da época, na Casa Sede da fazenda
Na Casa Sede da fazenda os salões de estar e de jantar são requintados. Nessa parte da propriedade há ainda uma capela e um cinema com capacidade para 40 pessoas. Imperdível para quem gosta de história ou quer saber mais sobre o Ciclo do Café é fazer um tour guiado pela Casa Sede. As informações são curiosas e tão preciosas quanto as peças e os detalhes da decoração.

Siga pela trilha no pomar de jabuticabeiras
O cuidado com o paisagismo e com a área externa do Hotel do Café é tão apurado quanto a arquitetura de interior do empreendimento. A fazenda é a única da região banhada pelo Rio Paraíba do Sul e uma trilha, ladeada por um pomar de jabuticabeiras é um convite irrecusável para uma caminhada apreciando a vista do rio mergulhando na Mata Atlântica.

Entrada, prato principal e sobremesa no Hotel do Café (Foto: Caroline Tonaco)

Gastronomia histórica faz releitura de época
E como descansar e relaxar tem tudo a ver com comer bem, deixamos a inesquecível gastronomia do Hotel do Café para o final. Ela começa a ser degustada bem cedo, no café da manhã. Feitos na fazenda, os queijos + iogurtes + coalhadas + bolos + geleias + pães são iguarias. Ovos e omeletes são preparados na hora, conforme o paladar do hóspede.

Para almoço e jantar, o serviço é a la carte. O cardápio inclui pratos históricos, dando ao hóspede um vislumbre da alta culinária do Ciclo do Café. Para isso foi feito um estudo que resultou em uma releitura de receitas do período, entre as quais estão as prediletas de personagens como D. Pedro I, Carlota Joaquina, a Imperatriz Leopoldina, o Barão de Vassouras e Joaquim Nabuco; entre outros.

Quem comanda a cozinha é o Chef Adilson Batista, pupilo do Chef Laurent Suaudeau. E como o objetivo é oferecer uma viagem ao passado, os souplats, os talheres de prata e a porcelana estampada com nobre brasões completam de maneira impecável, o cenário de uma refeição ao estilo dos Barões do Café.

Também está sendo planejado um casamento coletivo e gratuito, fruto de parceria entre o Cartório de Cajazeiras, a plataforma digital Pedra de Xango.

PRIMEIRO CASAMENTO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO
A Pedra de Xangô, monumento sagrado para as religiões de matrizes africanas localizado na comunidade de Cajazeiras em Salvador, sedia, neste sábado (10) a primeira cerimônia de casamento religioso afro-brasileiro de que se tem notícia realizada no local. O casal receberá as bênçãos por meio das mãos de Tata Mutá Imê, sacerdote de nação Angola, a partir das 13:30 horas. A cerimônia contará com a presença de sacerdotes e sacerdotisas do Candomblé.

O noivo é Stefano Diego Borges “Odesì”, ou seja, vodunsi iniciado para o Vodun Odé. Diretor do projeto Capoeira Tò Zò, que tem como objetivo tirar as crianças e jovens da região das ruas e apresentá-los à capoeira, a fim de usá-la como base para suas formações e empoderamento.

A noiva é Sinay Almeida, Gayaku, mãe de santo do Terreiro Vodun Kwe Tò Zò de nação Jeje. Gayaku Sinay, além de sacerdotisa do grupo GT da Pedra de Xangô, é instrumentadora cirúrgica e ativista de movimentos sociais e ambientais. Ela faz parte do núcleo da UBM (União Brasileira de Mulheres) da região de Cajazeiras.

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